O objetivo é transformar a pesca esportiva em instrumento de conservação ambiental e melhora social no Brasil O projeto Rio Vivo tem como objetivo a realização de transformar a pesca esportiva em instrumento de conservação ambiental e melhora social no Brasil. O projeto veio através da criação da Superintendência de Bacias Hidrográficas e Pesca do Estado do Paraná, em 2019.
Entre suas atribuições, o projeto tem como objetivo incentivo ao turismo de pesca como fator de desenvolvimento ambiental, econômico e social, como também a participação em ações, estudos e pesquisas de repovoamento de fauna e flora, educação e conservação ambiental.
Desde sua fundação, através do governo de Ratinho Júnior, a SDBHP teve parceria com 42 eventos, que movimentou mais de R$15 milhões gerados nos municípios do estado onde foram executados. “O mercado já reconhece a importância da pesca esportiva, mas pela primeira vez temos mensurado esse impacto em dados oficiais. No estado do Paraná cada peixe capturado nas competições rendeu R$ 979,23. Um número bastante representativo, especialmente destacando que ele poderá, com o pesque e solte, ser “vendido” mais de uma vez ”, relata Roald Andretta, coordenador técnico da superintendência.
De que forma o projeto ocorre:
-Incentivo ao turismo náutico e de pesca, especialmente com parcerias com realizadores de eventos e coleta de dados estatísticos; -Ações de educação ambiental voltadas especialmente ao público infantil, com coleta de lixo e plantio de mudas; -Soltura de peixes nativos seguindo normas para estocagem e repovoamento com os necessários cuidados com genética, contaminações definições de espécies e quantidades ideais.
Quem participa do projeto?
-Realizadores de Eventos de Pesca e Náutica, Clubes e Associações de Pesca Esportiva, Prefeituras Municipais e a Federação Paranaense de Pesca Esportiva.
Através desta iniciativa, até novembro de 2022 foram soltos 2,6 milhões de peixes nativos em 20 municípios e foram criadas as duas primeiras Reservas de Pesca Esportiva no Estado – a do Rio Ivaí e do Baixo Iguaçu. “É fundamental para nós, a participação da Federação Paranaense de Pesca Esportiva, pois somente assim o setor passa a adquirir uma representatividade oficial”, conta Andretta.
